Estudo feito há sete anos, mas não divulgado, diz que faltam pré-requisitos para a sua criação.
JC On Line
Mais populoso município do Agreste, Caruaru, a 120 Km da Capital, volta a apostar em um antigo sonho: virar cidade-polo de uma segunda região metropolitana em Pernambuco. Arquivado em 2014, pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Estadual (Alepe), um projeto de lei instituindo a Região Metropolitana do Agreste Central (RMAC) – substitui a denominação “de Caruaru” – foi reapresentado pelo deputado Tony Gel (PMDB), que diz ter, agora, o compromisso do governador Paulo Câmara (PSB) de mandar fazer um estudo de viabilidade.
O sonho, porém, pode esbarrar em um pré-requisito elementar: inexiste uma metrópole e um conjunto de cidades que vivam o processo da “conurbação”, que é o estágio da expansão em que desaparecem seus perímetros urbanos. O fenômeno em que as cidades se unem como se fossem uma só. A conclusão pela ausência de critérios técnicos que justifiquem a segunda região metropolitana do Estado parte de órgão do próprio governo, a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas (Condepe/Fidem), em trabalho realizado há sete anos, a pedido da então deputada Miriam Lacerda (DEM). O estudo não foi divulgado à época.