Cinco pessoas foram presas. Um dos hackers cobrava valores em criptomoedas para aprovar candidatos que conseguissem chegar à segunda fase do exame da OAB.
Por G1 SP — São Paulo
A Polícia Federal (PF) de São Paulo prendeu cinco pessoas durante ação de combate a crimes cibernéticos na manhã desta terça-feira (4). Intitulada “Singular”, a operação encontrou fraudes bancárias e em organizadora de concursos.
O principal crime cometido é a fraude bancária eletrônica, com o roubo de dados de cartões de crédito e sua revenda.
Dos mandados de prisão, dois foram cumpridos em São Paulo (um na capital e outro em Santos); dois no Rio Grande do Sul (em Santa Maria e Tapes) e outro no Ceará (Fortaleza). Os agentes também cumpriram cinco mandados de busca e apreensão.
A investigação ocorreu na chamada Deep Web, que é o nome que se dá a uma parte da internet que não pode ser acessada por meio de mecanismos de busca e fica oculta ao grande público. Foram identificados sete líderes de uma organização criminosa que age em todo o país.
De acordo com a PF, um dos hackers da quadrilha invadiu o sistema de informática de uma grande empresa responsável pela elaboração de concursos e cobrava valores em criptomoedas para aprovar candidatos que conseguissem chegar à segunda fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).