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ONG ligada à Marina Silva recebeu R$ 35 milhões do Fundo Amazônia e gastou 80% com viagens e consultorias

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Foto: reprodução

CPI das ONGs ouviu, nesta terça-feira (17), o diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Guimarães. A reunião foi marcada por fortes questionamentos dos senadores quanto à postura da ONG, que é ligada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Segundo a CPI, o Ipam recebeu R$ 35 milhões do Fundo Amazônia, em 2022, e gastou R$ 24 milhões com consultorias e viagens. Países como a Alemanha e a Noruega são os maiores doadores do Fundo. Os gastos constam em documentos levantados pela Comissão Parlamentar de Inquérito. O diretor do Ipam, André Guimarães, disse que Marina ocupa o cargo de conselheira honorária da ONG.

André Guimarães rebateu as críticas e disse que num único projeto de assentamentos sustentáveis na Amazônia, que vigeu durante 4 anos, e consumiu R$ 25 milhões, mais de 2 mil famílias foram beneficiadas, quando tiveram um aumento de renda de 135%.

Esse mesmo projeto, também bancado pelo Fundo Amazônia, reduziu o desmatamento na região auxiliada em 70%. Para Guimarães, esse projeto foi um “paradigma” que serve de modelo para os financiamentos que a ONG continua recebendo do Fundo Amazônia.

A CPI, que investiga o terceiro setor, levantou dúvidas sobre a atuação da ministra. Isso porque Marina, supostamente, privilegia ONGs ao facilitar a distribuição de dinheiro do Fundo Amazônia para essas organizações. Marina também compõe o Comitê Orientador do Fundo, conforme a comissão.

Durante depoimento da CPI, o relator Marcio Bittar (União Brasil-AC) afirmou que a relação entre as ONGs e integrantes do governo Lula, como Marina, é “promíscua”. O posicionamento é o mesmo do presidente da comissão, Plínio Valério (PSDB-AM), que reiterou essa postura em outras sessões. (O Liberal)

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