Na última quinta-feira (25), a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, divulgou nota em conjunto com outras três entidades explicando que não manifestam apoio a nenhum dos presidenciáveis. A Nota de esclarecimento surge após o Partido dos Trabalhadores divulgarem informações de que as entidades indicavam voto em Fernando Haddad e que o apoiavam na disputa que será decidida no próximo domingo (28).
Além da OAB, outras três entidades assinam a nota: a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), a ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho) e a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).
No texto, as entidades reforçam que criticaram e continuarão a criticar os dois candidatos, “tendo em vista o uso indevido do nome das instituições na página “O Brasil Feliz de Novo”, do candidato à Presidência da República Fernando Haddad, [as entidades] reiteram que não apoiam, promovem ou indicam voto em quaisquer das chapas concorrentes”, explicaram.
O grupo também deixou claro que o desrespeito ao pedido de desvinculação dos nomes das entidades a qualquer chapa não ficaria sem resposta. “O comitê de Campanha do referido candidato já foi cientificado para a imediata retirada dos nomes das entidades subscritoras da presente nota, sob pena de serem tomadas outras previdências cabíveis”.
Veja a nota na integra:
Nota de esclarecimento
As entidades signatárias abaixo nominadas, tendo em vista o uso indevido do nome das instituições na página “O Brasil Feliz de Novo”, do candidato à Presidência da República Fernando Haddad, reiteram que não apoiam, promovem ou indicam voto em quaisquer das chapas concorrentes, conquanto subscrevam e reafirmem tudo o que está na nota conjunta divulgada em 19 de outubro. Ratificam, portanto, a crítica feita às condutas e aos discursos ali descritos, para um lado e para o outro.
O Comitê de Campanha do referido candidato já foi cientificado para a imediata retirada dos nomes das entidades subscritoras da presente nota, sob pena de serem tomadas outras previdências cabíveis.
Brasília, 25 de outubro de 2018.