Na prática, o STF pode tirar casos de corrupção e lavagem de dinheiro, como os revelados no petrolão, das mãos de juízes especializados no julgamento desses crimes — o mais famosos deles, é claro, foi Sergio Moro.
Para isso, bastaria haver uma conexão entre os demais crimes e o caixa 2 eleitoral.
Esses casos passariam, então, a ser julgados pela Justiça Eleitoral, que não tem experiência em tratar de crime organizado, lavagem de dinheiro etc., e é mais afeita a impedir as pequenas trapaças de campanha.
Se for essa a decisão do STF, corruptos e lavadores de dinheiro terão motivos de sobra para comemorar.
Outros políticos investigados também, como Michel Temer, Dilma Rousseff, Guido Mantega, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Aécio Neves, José Serra e Eduardo Paes, entre outros.
O procurador Deltan Dallagnol, um dos principais nomes da Lava Jato, foi categórico ao comentar o risco:
“Essa data pode decidir o passado, o presente e o futuro não apenas da Lava Jato, mas de todas as investigações de corrupção que envolvam o nome de políticos.”
Dos 11 ministros do STF, cinco já declararam que querem que a Justiça Eleitoral assuma os casos. Logo mais, vamos saber a posição dos demais ministros da Corte. (Site O Antagonista)