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O trabalho que não servia para Pernambuco vai servir para o Brasil

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Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O governo Bolsonaro pediu ao governo Paulo Câmara para que a delegada especial Patrícia Domingos fosse liberada para trabalhar com o Ministério da Justiça, ocupado pelo ministro Sérgio Moro.

A SDS informou que não recebeu o pedido e que, por isto, não poderia comentar.

Quem articulou a indicação e sugeriu o nome dela foi o empresário Gilson Machado Neto por ser admirador do trabalho e da seriedade dela.

De acordo com a SDS, ela continua atuando no departamento de homicídios.

O pedido foi assinado no dia 12 de fevereiro deste ano, pelo secretário nacional de segurança pública-adjunto, Fernando Almeida Riomar.

A liberação da servidora foi solicitada diretamente ao secretário de Defesa Social, SDS, Antônio de Pádua.

De acordo com o ofício enviado ao blog, a delegada iria trabalhar como servidora engajada junto à Diretoria de Políticas Públicas na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

A resposta do governo Paulo Câmara era aguardada para esta sexta-feira, dia 15 de março, de modo que a delegada pudesse começar sua jornada federal a partir do dia primeiro de abril, às expensas da União, por um período de um ano.

Gilson Machado (Foto: Cortesia)

Em Pernambuco, Patrícia Domingos esteve no centro de uma polêmica no fim do ano passado, quando era titular da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), extinta pelo governo para a criação do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

Patrícia Domingos foi responsável por operações como a Ratatouille e a Castelo de Farinha, que investigaram supostas irregularidades na contratação de merenda escolar nas prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca, respectivamente.

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