Com 42 votos, o senador Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado após a desistência de Renan Calheiros.
Em rápido discurso ao votar na eleição para o Senado, Renan Calheiros retirou sua candidatura à presidência. Após discussão entre senadores, foi decidido pelo presidente da sessão, senador José Maranhão, que a votação deveria continuar.
Foi durante a segunda votação (a primeira foi anulada) que Renan retirou sua candidatura. Por isso houve uma discussão sobre se o processo teria que ser reiniciado, ou se a votação deveria continuar. No momento, a votação prossegue.
Primeira votação foi anulada
Após a contagem de votos da primeira eleição, foi constatado que havia 82 votos na urna, para um total de 81 senadores. Além disso, dois votos estavam fora dos envelopes. Após longa discussão e protestos de alguns senadores, foi decidido que haverá uma nova votação. As cédulas da primeira eleição foram destruídos em uma máquina.
Decisão de Toffoli
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu na madrugada de hoje (2) que a eleição para presidente do Senado será realizada por meio de votação secreta, não mais aberta como estava definido. Ele aceitou um pedido encaminhado pelos partidos políticos Solidariedade e MDB.
Na decisão, Toffoli anulou a votação conduzida por Alcolumbre, que por 50 votos a 2 e uma abstenção estabeleceu voto aberto para a eleição que escolherá o presidente – 28 senadores não votaram.
Toffoli foi o responsável por definir a ação porque é o plantonista de fim de semana no Supremo Tribunal Federal. A decisão reúne nove páginas, nas quais o ministro afirma que a votação secreta para as eleições internas nas “casas legislativas” do país podem ser observadas em distintos parlamentos, não apenas no Brasil.