Por Everaldo Paixão*
Falar das cidades do Sertão de Pernambuco que ficam encravadas na Chapada do Araripe e que concentram um dos polos de desenvolvimento do estado e do Brasil, o “Polo Gesseiro” é talvez se deslumbrar com as riquezas naturais, mas também se preocupar com os impactos ambientais que essa geografia com suas riquezas naturais vem sofrendo, e claro, isso além da conscientização dos cidadãos, dos empresários que pensam principalmente em lucrar com essas riquezas, é preciso mais ambientalistas cuidando das APAs e um governo (sempre ausente na região) menos metropolitano.
Vi algumas imagens de uma página criada especialmente para divulgar as belezas da Chapada do Araripe e que foca especialmente nas cidades que compõe o Cariri, como: Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Nova Olinda, enfim, são registros deslumbrantes que nos faz viajar para um lugar onde pouco conhecemos e onde habita o sertanejo mais bravo do nordeste.
A ideia da qual já tenho propagado, inclusive divulgando a minha querida Araripina através de sua rica história contada por um dos seu filhos mais ilustres, Francisco Muniz Arraes no Livro- Araripina- História, Fatos & Reminiscência e, terminando também de compilar a história da nossa coirmã Ouricuri, debruçando na aventura espetacular de Raul Aquino, filho ouricuriense dos saudoso Baldomiro Pedro da Silva e dona Francisca Maria de Aquino Silva, amadurece o sentimento de que a nossa história, as histórias dessas circunscrições espetadas no Sertão Nordestino, na Chapada do Araripe, precisa ser revivida pelas gerações, para que não morra nos museus da vida.
*Editor do Blog do Paixão