Em entrevista nesta quarta (11) na Arari FM, Raimundo Pimentel ‘abriu o coração’ e falou da crise econômica que o maior município do Araripe está passando
Por Roberto Gonçalves / Foto: Blog do Roberto
O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel do PSL, admitiu nesta quarta-feira (11) em uma entrevista ao radialista Roberto Gonçalves da Arari FM, que a crise econômica e política que assola o País, além da seca que atinge o Sertão nordestino há seis anos, estão deixando os municípios praticamente impossíveis de serem administrados.
O gestor reconheceu que as medidas tomadas no início do seu mandato, foram insuficientes diante do cenário. “Infelizmente estamos passando por um momento de muita adversidade. Nós vamos ter que sentar mais uma vez com a nossa equipe, fazer contas diariamente, e, infelizmente novas medidas terão que ser implementadas”, frisou.
Pimentel disse que está muito angustiado com a situação, mas que esse momento difícil, precisava ser compartilhado com a população, mesmo porque, outros municípios estão passando pelos mesmos problemas. “Com muita humildade, venho aqui pedir a compreensão das pessoas, e dizer que precisamos realmente melhorar a arrecadação de Araripina, para poder oferecer uma melhor qualidade de vida a nossa população. Eu fiz uma comparação com a prefeitura de Serra Talhada, que tem praticamente o mesmo número de habitantes de Araripina, e lá, eles tem uma arrecadação própria de R$ 19 milhões, enquanto nós, não chegamos a arrecadar R$ 5 milhões”, frisou.
Durante a entrevista, o prefeito também respondeu várias perguntas enviadas pelos ouvintes da Rádio Arari FM, principalmente sobre a situação precária de algumas estradas vicinais. Pimentel elencou 18 ações que foram realizadas nos poucos mais de nove meses da sua gestão, na Zona Rural do município, e disse que tem uma patrol da Prefeitura, trabalhando diariamente na recuperação dessas vias, e ainda mais uma, que pertence ao Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe – CISAPE, que deverá chegar em poucos dias para ajudar no trabalho.
Ouça a entrevista na íntegra:
