O piso foi criado e aprovado pelo Congresso em julho de 2022 e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
O drama envolvendo os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem ganhou um novo desdobramento após o ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência da República, Márcio Macedo reafirmar o compromisso do Governo Federal com o pagamento do piso da categoria. O tema ganhou os holofotes, quando os sindicatos realizaram protestos e reivindicações, durante ato com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizado na quarta-feira (22), no ginásio Geraldão, no Recife. Lula também reiterou a missão, no entanto, exigiu paciência. Por sua vez, as entidades ligadas aos profissionais repercutiram a fala de Macedo, mantendo os pés no chão.
Sob gritos de “respeita a enfermagem”, Márcio Macedo destacou que os Ministérios da Casa Civil e Saúde seguem em diálogo para viabilizar o pagamento.
Já em discurso, Lula reforçou o compromisso com a categoria, no entanto, pediu paciência aos profissionais.
O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (COREN-PE), por meio de nota, afirmou que aguardará a resolução do que foi anunciado e segue no apoio da categoria. Já a presidente do sindicato dos enfermagem, Ludmila Outtes, destaca que a N com as afirmações devido a falta de detalhes.
O piso foi criado e aprovado pelo Congresso em julho de 2022 e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, por não apontar como o custo seria bancado, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, decidiu suspender a lei que garante a atualização dos valores pagos aos profissionais. (CBN)
