As mulheres no Brasil somam 51,7% da população e existem muitas preocupações e dúvidas sobre a saúde feminina, porque o país ainda apresenta falhas em relação às políticas públicas nesse sentido.
Nessa sexta-feira (28), foi dia do quadro ‘Fala Doutora’ no programa Araripina Urgente, da Arari FM, com a ginecologista Drª Késia Holanda, onde respondeu questionamentos enviados pelas ouvintes.
O primeiro questionamento foi de uma ouvinte que deseja engravidar, a Eliane da Vila Bringel comentou que não toma contraceptivos mas não consegue emprenhar.
“Nas primeiras coisas a gente tem que avaliar a sua idade, suas relações sexuais, como acontece no casal, se são de forma corriqueiras, não digo que as relações sejam todos os dias, mas tem que se contínuas entre o casal. Um dos maiores problemas que acontece para a mulher não engravidar, as vezes nem está na mulher, mas no homem que não tem espermatozóides com a qualidade tão boa para que ele consiga fazer a fecundação. É importante fazer o exame pra gente ver como estão teus folículos ovarianos, se está tudo ok e pegar outras informações para fazer uma investigação e saber a causa”, explicou a médica.
Outra pergunta foi da ouvinte Ana Lúcia, há 13 anos ela toma contraceptivos e conta que quando pára de tomar, o ciclo menstrual fica intenso e quando não toma o medicamento, a menstruação diminui o fluxo.
“O anteconcepcional tem boas funções de diminuir o fluxo e a contracepção mesmo.Para as mulheres que não desejam engravidar, nesse caso, um tratamento é fazer uma regularização do ciclo menstrual, mas tem outros anteconcepcionais que são mais interessantes para essas coisas”, disse Késia.
A especialista também deu outras informações interessantes a respeito dos anteconcepcionais. Segundo ela, tem alguns que fazem melhorar a pele, o cabelo, outros fazem diminuir o excesso de peso e melhoram o humor, mas é importante conversar sobre o assunto no consultório médico.
A Elândia Soares do centro da cidade, perguntou se é possível colocar o DIU no ato do parto.
“Sim, é indicado colocar até às primeiras 48 horas pós o parto. Quando não, é preciso esperar mais um pouquinho, de 30 a 40 dias após, alguns preferem colocar somente quando as mulheres estão menstruadas outros não”, explicou.
Mesmo com um cotidiano mais atribulado, dar atenção ao bem-estar e à qualidade de vida faz toda a diferença.
Toda sexta-feira, tem saúde feminina no Araripina Urgente, as perguntas em áudio ou texto podem ser enviadas para o WhatsApp do programa (87) 9 9191-0116. Ouça na íntegra:
