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“Não é desobediência, é um grito de socorro”, diz comerciante sobre protesto em Araripina

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Acidente aconteceu na Rua José Barreto de Souza Sombra, no Centro de Araripina - Foto: reprodução

Por Cidinha Medrado para o Blog

Empresários e comerciantes realizaram na manhã desta sexta-feira (26) em Araripina, uma carreata pelas principais avenidas da cidade, para protestar contra as medidas de prevenção contra o novo coronavírus do governo que insiste em manter o comércio fechado. O movimento denominado ‘Carreata do Trabalho’ foi uma forma de chamar a atenção pacificamente. Assista:

Para um dos organizadores, o empresário Ronaldo Lacerda, a medida mostrou que é ineficaz, já que as mortes e casos continuam aumentando. Ele disse que a economia está fragilizada e as pessoas perdendo empregos e isso representa um estreitamento na economia local.

“Hoje é um grito de independência e, sobretudo um alerta para o caos social que pode estar por vir se a gente não reagir e não conscientizar. Não adianta a gente produzir uma comida de qualidade orgânica, o melhor mel, o melhor bode, a melhor goma, a melhor farinha, o melhor feijão ou o melhor milho, se a gente não vai ter onde vender e ficar entregando de graça, sem margem de lucro, para as grandes redes. O lucro do varejo vai para as grandes redes, para a bolsa de valores, para investidores”, disse ele.

As reivindicações estão sendo documentadas pelos comerciantes com solicitações e sugestões para controlar os impactos causados pelo lockdown.  “Não é um sinal de desobediência, mas um grito de socorro”, disse Ronaldo Lacerda, empresário.

O governo de Pernambuco estendeu a quarentena que começou dia 18 até 31 de março em virtude dos aumentos de casos e superlotação de leitos nos hospitais.

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