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Museu Dulce Pinto disponibiliza “Inventário de Acervo – Patrimônio Documental” ao público no Agreste de Pernambuco

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Foto: reprodução

O projeto cultural nº 1097/19, intitulado “Inventário de Acervo – Patrimônio Documental” do Museu Histórico Dulce Pinto, no Brejo da Madre de Deus, PE, está em sua fase final, marcada por ações essenciais para a preservação da memória histórica da região. Após o meticuloso processo de inventário e digitalização de um volume imensurável de documentos do século XVIII, que estavam armazenados de forma inadequada e vulneráveis a danos, foi realizada palestra com a inventariante para apresentar os resultados do projeto à comunidade.

A palestra, aberta ao público e com acessibilidade garantida por intérprete de LIBRAS, destacou a importância do acervo digitalizado, que agora pode agora ser consultado em diversas instituições de pesquisa e escolas do município. Além disso, DVDs com os documentos digitalizados começarão a ser distribuídos para bibliotecas, o Arquivo Público do Recife e outros centros culturais, garantindo a preservação e o acesso futuro a esse importante patrimônio histórico de Pernambuco.

Localizada a 204 km de Recife, Brejo da Madre de Deus abriga um dos acervos documentais mais valiosos do Agreste pernambucano, agora preservado e acessível graças ao projeto “Inventário de Acervo – Patrimônio Documental”. Em execução no Museu Histórico Dulce Pinto, a iniciativa liderada pela pesquisadora Dora Dimenstein, com incentivo da Funcultura, buscou catalogar, digitalizar e acondicionar cerca de cinco mil documentos históricos. “Nossa finalidade é digitalizar esses documentos, fazer um catálogo e colocá-los disponíveis nas redes sociais e em meios adequados para torná-los mais acessíveis ao conhecimento público”, destaca Dora.

O museu, instalado em um sobrado colonial do século XVIII/XIX, é uma joia do patrimônio cultural da cidade. “O prédio é administrado pela prefeitura municipal e tem grande valor patrimonial-cultural”, comenta a produtora, que trabalha com uma equipe dedicada, sob a liderança da arquivista Cecília Canuto. O acervo, que inclui desde certidões de nascimento até ferramentas e objetos indígenas, oferece um panorama detalhado da história regional.

A preservação desse material não apenas garante sua longevidade, mas também o torna acessível ao público, mediante agendamento prévio. Com o projeto já em fase final, uma palestra foi realizada para apresentar os resultados. “Viabilizar que o material possa estar disponível para consulta aos diversos públicos é o foco do projeto”, afirma Dora, destacando a importância de disponibilizar esses documentos para futuras gerações, pesquisadores e interessados na rica história de Brejo da Madre de Deus e das cidades vizinhas.

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