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Mudanças no governo Paulo Câmara condicionadas ao Palácio do Planalto

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Blog da Folha

As costuras para o redesenho do secretariado do governador Paulo Câmara (PSB) estão sendo feitas à espreita da configuração ministerial do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Os anúncios de fusões e extinções de ministérios podem atrapalhar a ideia de alinhamento por partidos entre ocupantes das pastas estaduais e federais analisada pelo Palácio do Campo das Princesas. Diante disso, Câmara decidiu aguardar a definição do novo cenário para montar a nova equipe.

Na esteira da indefinição, o deputado federal eleito João Campos (PSB) admitiu a possibilidade de assumir alguma pasta por missão partidária. Visando ao projeto Prefeitura do Recife, em 2020, há uma discussão interna no PSB sobre o que seria melhor para o filho do ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014. A situação está sendo discutida, mas a definição será obtida adiante.

Nos bastidores, avaliou-se a ocupação das secretarias de Cidades ou de Turismo. Mas, se o Ministério das Cidades for de fato extinto como prenunciou o deputado federal eleito Luciano Bivar (PSL), a pasta estadual perderia o peso. A leitura no Palácio do Campo das Princesas é que não adiant

A situação da deputada estadual eleita Gleide Ângelo (PSB), que foi aventada nos bastidores na secretaria da Mulher, segue inconclusa. O partido também vislumbra que Gleide dispute a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. A oposição ao prefeito Anderson Ferreira (PR) saiu enfraquecida das urnas e ela é vista como alguém que pode desempenhar essa função. Contudo, há também uma ala que defende que ela deve assumir o mandato na Assembleia Legislativa.

Os espaços do PT, do PP e demais partidos na gestão também ficarão em “banho-maria”. As definições só devem ocorrer quando Câmara retornar das férias no final de novembro. Mas o anúncio oficial só será realizado em meados de dezembro. Nos bastidores, comenta-se que o desejo do governador era realizar alterações pontuais no secretariado, mas a configuração da Esplanada dos Ministérios poderá influenciar nisso.

Contudo, os secretários da Fazenda, Marcelo Barros, e da Casa Civil, André Campos, e o chefe de gabinete, José Neto, devem ser mantidos no Palácio das Princesas.

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