O interrogatório do ex-presidente, especificamente, está marcado para o dia 13 de setembro
Estadão / Foto: reprodução
O juiz federal Sérgio Moro negou, hoje, o pedido da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva para suspender os interrogatórios relativos à 2ª ação penal contra o ex-presidente na Operação Lava Jato, marcados para setembro.
O processo investiga se a doação de um terreno em São Paulo e a compra de um apartamento em São Bernardo do Campo foram propina da Odebrecht a Lula.
Os advogados alegaram que a apresentação de uma série de documentos por parte da força-tarefa da Lava Jato estava “sem qualquer indicação de origem nem sequer uma mínima referência a respeito no petitório”.
Moro, no entanto, considerou que a solicitação “carece de qualquer base legal” e que, caso a defesa tenha necessidade, ela pode protolocar requerimentos no decorrer da ação, após os depoimentos.
“Eventuais requerimentos complementares, de diligências cuja necessidade surgiu no decorrer da instrução, devem ser formulados, circunstanciadamente, na fase própria, do art. 402 do CPP, e que segue aos interrogatórios”, explicou o juiz no despacho.
O interrogatório do ex-presidente, especificamente, está marcado para o dia 13 de setembro. Conforme a defesa, foram ouvidas 97 testemunhas de acusação e defesa neste processo.