Ministro disse que corrupção não se combate só com investigações e condenações. Ele defendeu a criação de políticas que diminuam incentivo e oportunidades de praticar o crime.
Por Luiz Felipe Barbiéri e Gabriel Palma, G1 — Brasília — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta quarta-feira (2) que o Brasil não será “porto seguro” para criminosos. Ele afirmou, ainda, que o Brasil não negará cooperação em investigações por “motivos político-partidários”.
Moro discursou na cerimônia de transmissão de cargo no salão negro do Palácio da Justiça, em Brasília. Participaram da solenidade os ex-ministros Raul Jungmann (Segurança Pública), Torquato Jardim (Justiça), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia. Também estava presente o futuro comandante do Exército, Edson Leal Pujol.
Para Moro, o desvio de recursos públicos atinge os “mais vulneráveis”. O ministro afirmou, ainda, que a corrupção não deve ser combatida apenas com investigações e condenações criminais. Ele defendeu políticas gerais que diminuam incentivos e oportunidades de praticar o crime.
A equipe de Sérgio Moro:
- Luiz Pontel, secretário-executivo do MJ;
- Maurício Valeixo, diretor-geral da Polícia Federal;
- Rosalvo Ferreira, Secretário de Operações Policiais Integradas;
- Fabiano Bordignon, diretor do Departamento Penitenciário Nacional;
- Roberto Leonel, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf);
- Luiz Roberto Beggiora, Secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad);
- General Guilherme Theophilo, Secretário Nacional de Segurança Pública;
- Adriano Marcos Furtado, diretor da PRF;
- Luciano Timm, Secretário Nacional do Consumidor;
- Maria Hilda Marsiaj, Secretária Nacional de Justiça