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Moradores de condomínio no entorno da cratera em obra do Metrô de São Paulo relatam ‘terror’ e deixam apartamentos

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Foto: reprodução

Por g1 SP, GloboNews e TV Globo — São Paulo

Prédios residenciais no entorno da obra do Metrô que desabou na Marginal Tietê, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (1) —

Moradores do entorno da obra da Linha 6-Laranja do Metrô que desabou e abriu uma cratera na pista local da Marginal Tietê, na Zona Oeste de São Paulo, ficaram assustados e deixaram suas casas nesta terça-feira (1º). Os relatos são de moradores do condomínio Terrazza Marina, que fica na Av. Santa Marina, 1588, a poucos metros do local do desabamento.

Em um vídeo gravado para os moradores do prédio, um homem que se identifica como diretor da Defesa Civil na região da Lapa afirmou que o condomínio está intacto e não corre risco algum.

Em outro vídeo, o síndico do prédio também informou os moradores que não há risco de desabamento no local.

Apesar disso, condôminos relataram que houve correria após o desmoronamento. Algumas famílias foram vistas deixando o local com malas de viagem.

“Foi um susto muito grande. Começou a subir um cheiro forte de esgoto. O pessoal começou a pegar malas e descer, porque não sabia o que estava acontecendo”, disse uma moradora do local.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, disse que num primeiro momento “não há riscos” para os imóveis do entorno, mas que será feita uma análise.

Em nota, a Secretaria de Segurança Urbana informou que as equipes da Defesa Civil Municipal fizeram uma vistoria conjunta com os técnicos da Secretaria Estadual de Transportes, CET, Metrô e da empresa responsável pela obra.

Segundo a pasta, a vistoria apontou “que não há riscos para os imóveis no entorno do incidente” e “a Defesa Civil está no local orientando aos moradores da região”.

g1 perguntou à Defesa Civil Municipal quantos imóveis foram vistoriados no entorno da cratera, e quais orientações foram passadas aos moradores e trabalhadores da região. O órgão não respondeu até a última atualização desta reportagem.

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