A dúvida sobre a necessidade de alterar a viscosidade do lubrificante em motores com correia banhada a óleo após 100 mil quilômetros é comum entre os motoristas. Marcílio Alves, consultor da Conlurb e especialista em lubrificantes, esclarece essa questão no programa Araripina Urgente, apresentado por Roberto Gonçalves.
Durante a entrevista, Marcílio Alves, desmistificou a necessidade de alterar a viscosidade do óleo em motores com a tecnologia de correia banhada a óleo após 100 mil quilômetros rodados.
Segundo o especialista, a viscosidade do lubrificante a ser utilizada nesses motores deve seguir rigorosamente as recomendações do manual do veículo. Essa recomendação se aplica tanto a veículos com essa tecnologia quanto aos modelos convencionais.
“A resposta é não”, afirma Marcílio. “Assim como em outros motores, a viscosidade recomendada pelo fabricante deve ser mantida. Essa especificação é crucial, pois os projetos de motores modernos, como os com correia banhada a óleo, são desenvolvidos para trabalhar com determinada viscosidade, visando otimizar o consumo de combustível, reduzir a poluição e garantir o melhor desempenho do veículo.”
O consultor explica que os motores com correia banhada a óleo utilizam tecnologias mais avançadas, como injeção direta, turbocompressor e sistema start-stop. Além da viscosidade, esses motores exigem lubrificantes com aditivação específica, geralmente com aprovação DEXOS 1 Gen 3, para garantir a proteção de todos os componentes do motor.
“É fundamental seguir as recomendações do fabricante tanto em relação à viscosidade quanto à especificação do lubrificante”, enfatiza Marcílio. “Essa prática garante a longevidade do motor e evita problemas mecânicos.”
A participação de Marcílio Alves no programa Araripina Urgente trouxe esclarecimentos importantes sobre a manutenção de motores com correia banhada a óleo. Ao seguir as recomendações do manual do veículo e utilizar o lubrificante adequado, os motoristas podem garantir o bom funcionamento do motor e evitar gastos desnecessários com reparos. Assista vídeo: