“Há vários indicativos (…) de que o PT foi indiretamente financiado pela Petrobras [o que é proibido pela lei]”, afirma Mendes.
Da Folha Press
Sob o argumento de que há “vários indicativos” de que a campanha à reeleição de Dilma Rousseff e o PT foram financiados por propina desviada da Petrobras no esquema da Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes determinou nesta sexta (21) que a Procuradoria-Geral da República apure eventuais crimes.
O ministro, que é integrante do Supremo Tribunal Federal e vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cruzou dados das investigações do petrolão com as doações legalmente registradas na Justiça Eleitoral.
“Há vários indicativos (…) de que o PT foi indiretamente financiado pela Petrobras [o que é proibido pela lei]. (…) Somado a isso, a conta de campanha da candidata também contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas”, afirma Mendes.
Entre os elementos da Lava Jato usados pelo ministro está trecho da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa em que ele afirma ter doado R$ 7,5 milhões do esquema para a campanha de Dilma em 2014.