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Ministro de Lula minimiza derrota da esquerda nas eleições municipais

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Por Folha de São Paulo

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) associou nesta segunda-feira (7) o desempenho positivo de partidos do centrão a uma vitória da “frente ampla” contra a extrema-direita no país.

O raciocínio dá conta que os principais vencedores nas urnas municipais no domingo são de partidos como PSD e MDB, que fazem parte da base de Lula (PT). E, portanto, o governo também partilha dessa vitória, ao menos, em parte.

A declaração foi dada a jornalistas, após reunião do presidente Lula (PT) com ministros palacianos e líderes do governo no Congresso, nesta manhã.

“Então, nós estamos confiantes que nas eleições municipais existem vitórias simbólicas importantes de uma frente ampla apoiada pelo presidente Lula contra candidaturas da extrema direita que tenta perverter o processo democrático brasileiro”, disse

O ministro cita como exemplo as reeleições em primeiro turno de João Campos (PSB) em Recife e Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro. Ambos derrotaram candidatos do bolsonarismo.

No primeiro caso, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), que teve desempenho pífio de 13,90%. E no segundo contra o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) de Bolsonaro, Alexandre Ramagem (PL).

O cálculo não leva em conta que esses partidos, em muitas cidades, não estão alinhados a Lula ou ao governo. Em São Paulo, por exemplo, MDB de Ricardo Nunes tem apoio de Bolsonaro contra Guilherme Boulos (PSOL).

“Sabemos da força dessa extrema direita no país, ninguém nega essa força, ninguém nega a capilaridade nacional dessa força. Agora, acreditamos que, no segundo turno, essas lideranças que compõem essa frente ampla do presidente Lula têm todas as condições de derrotar, inclusive, essas lideranças de extrema-direita”, afirmou ainda.

Candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tiveram, no geral, um desempenho bem melhor nas grandes cidades do que aqueles que giram em torno do presidente, como mostrou a Folha.

Segundo Padilha, o presidente participará “no que for possível” em sua agenda no segundo turno. Ele continuará viajando para os estados para entregar obras, mas tem uma viagem internacional para a Rússia, onde participará da cúpula dos BRICS.

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