Raul Jungmann viajou com comitiva ao estado neste sábado (11). Mais cedo, ele disse que forças ficarão em Vitória por ‘tempo indeterminado’.
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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu neste sábado (11) que os policiais militares paralisados no Espírito Santo “venham às ruas” e apelou para que as mulheres que protestam por eles “não levem seus companheiros a uma armadilha”, referindo-se à onda de violência que completa oito dias no estado.
“Existem policiais que querem trabalhar. Existem policiais hoje mantidos em situação de detenção. Para estes eu quero falar que venham para as ruas e venham cumprir seu juramento”, disse o ministro diante de jornalistas.
Mais cedo, Jugmann encontrou uma comitiva e o governador em exercício, César Colnago, para discutir a crise de violência no estado. Na primeira das duas declarações à imprensa, o ministro disse que as forças federais ficarão por tempo indeterminado na região de Vitória até que a situação volte à normalidade. Ele não apresentou medidas concretas, mas afirmou que a mobilização emprega mais de 3 mil homens.
Jungmann também apelou aos familiares dos policiais que estão mobilizados pela paralisação. “Peço a essas mulheres de policiais que não levem seus esposos, seus companheiros, para uma armadilha. De fato esta alternativa não vai levar a lugar nenhum”.
Segundo o ministro, uma maioria está sendo impedida por “radicais”. “Queremos dizer a eles que contem conosco, que não tem porque eles continuarem detidos. Uma parte deste efetivo hoje se encontra em uma situação praticamente de encarceramento, e isso é indigno de um militar”, acrescentou.