Todos foram denunciados por dispensa indevida de licitação e peculato. Assim que tomou conhecimento da denúncia, o Governo do Estado divulgou uma nota
Por Inaldo Sampaio / Foto: reprodução
O Ministério Público ofereceu denúncia nesta segunda-feira (18) contra civis e militares pernambucanos que foram indiciados pela Polícia Federal na “Operação Torrentes”, que investigou desvio de verbas públicas na “Operação Reconstrução”, do Governo do Estado, destinada a socorrer vítimas das enchentes que ocorreram na Mata Sul em 2010.
Foram denunciados o ex-chefe da Casa Militar do Governo do Estado e coordenador da “Operação Reconstrução”, Mário Cavalcanti de Albuquerque, além de Laurinaldo Félix Nascimento, Waldemir José Vasconcelos Araújo, Roberto Gomes de Melo Filho, Ricardo José Carício Padilha, Rafaela Carrazone Padilha, Italo Henrique Silva Jaques e Taciana Santos Costa.
Segunda a denúncia, os oficiais da Casa Militar que atuaram na “Operação” compraram uma série de itens sem licitação supostamente para favorecer a empresa Mega Frios, de propriedade de Ricardo Padilha, Rafaela Carrazzone e Ítalo Jaques. O valor das compras teria sido de R$ 1.149.490,80.
Assim que tomou conhecimento da denúncia, o Governo do Estado divulgou a seguinte nota:
I- O Governo do Estado apoia toda investigação que tenha como objetivo impedir o mau uso de recursos públicos. E reforça a disposição, a transparência e a determinação do Governo em prestar todas as informações solicitadas pelos órgãos de controle – como sempre fez.
II- Também é importante relembrar da excepcionalidade que Pernambuco viveu após a enchente de 2010, que afetou de forma dramática a vida de milhares de pernambucanos da Zona da Mata.
III- É fundamental, ainda, ter a devida cautela para não condenar de forma antecipada servidores públicos estaduais sem o necessário processo legal.
