O diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado propina para a compra de vacinas da AstraZeneca contra a Covid-19. Em entrevista à Folha de S. Paulo, um representante da empresa Davati Medical Supply disse que se reuniu com o servidor em fevereiro, em um restaurante em Brasília, para oferecer 400 milhões de imunizantes a 3 dólares e 50 cada.
Roberto Dias, então, pediu um dólar de propina por unidade para fechar o contrato. O acordo não foi aceito, e a empresa passou a cobrar 15 dólares do governo brasileiro.
O ex-diretor de Logística foi indicado ao cargo pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, durante a gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
Barros também está envolvido em suspeitas de irregularidades nas compras das vacinas Covaxin e Convidecia.