Vírus respiratório comum, na maioria dos casos, apresenta sintomas leves, podendo eventualmente evoluir para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag)
As amostras positivas para doença pertencem a duas crianças do sexo feminino, com 1 ano e 7 meses e a outra de 3 anos e onze meses, residentes dos municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. As pacientes já tiveram alta hospitalar. Entre os sintomas apresentados pelas pacientes, estiveram febre, tosse, desconforto respiratório e diarreia. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).
“No Brasil, o vírus circula há mais de 20 anos, sendo registrado pela primeira vez em 2004. Em 2001, ele já havia sido identificado na Holanda. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde, reforça que apesar do aumento do número de casos identificados em países do Hemisfério Norte, o HMPV não é considerado um vírus de grande preocupação na comunidade científica. Por enquanto, não há aumento de casos que caracterize uma epidemia ou uma pandemia provocada por este vírus”, destacou o secretário executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Renan Freitas.
Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda manter e fortalecer as medidas não farmacológicas já conhecidas pela população e que ajudam a controlar a transmissão do metapneumovírus: usar máscara de proteção facial; manter os ambientes bem ventilados; cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; higienizar as mãos e evitar tocar na área dos olhos, nariz ou boca. Pessoas mais vulneráveis às doenças respiratórias (crianças pequenas, idosos, comorbidades e imunossuprimidos) recomenda-se evitar aglomerações, principalmente em lugares fechados e/ou mal-ventilados.