O prefeito de Araripina disse nesta quinta na Arari FM, que Socorro foi a mais votada em Araripina e no Araripe, mas existe uma regra no jogo, que apesar de injusta, deve ser acatada; ouça
Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução
O prefeito de Araripina Raimundo Pimentel (PSL), esposo de Socorro Pimentel (PTB), lamentou na manhã desta quinta-feira (11) na Rádio Arari FM, que a deputada estadual não tivesse conseguido número de votos suficientes para garantir à sua reeleição.
“Primeiro eu quero agradecer ao povo de Araripina, em meu nome, em nome de Socorro, porque mais uma vez saímos vitoriosos da eleição em nossa cidade, e é preciso lembrar disso. Mais uma vez com relação aos nossos adversários, Socorro foi a mais votada em Araripina e no Araripe. Agora, infelizmente, existe uma regra no jogo que é muito injusta, mas nós temos que cumprir. Você imaginar que existe hoje na Assembleia Legislativa, 17 deputados eleitos que tem menos voto que Socorro, realmente é algo difícil de você aceitar, mas temos que levantar a cabeça e seguir em frente”, ponderou.
Sem citar nomes, Pimentel destacou que tem gente comemorando a vitória com justa razão, mas tem gente também, que está comemorando porque conseguiu tirar uma vaga que pertencia a Araripina, e que serviu segundo ele, para dar ao candidato de Ouricuri.
“Você entra com uma candidatura de um cidadão que já demonstrou que não tem compromisso com a cidade, nunca votou num filho de Araripina, que chegou aquí há pouco tempo, que usa uma conversa que não está aqui prá fazer política, mas em toda eleição é candidato, isso é querer enganar nossa população. Não foi só Socorro que perdeu, foi Araripina que perdeu uma vaga na Assembleia Legislativa, e por muito pouco não tirou Roberta também. Ele sabia que não ia ganhar, todo mundo sabia disso. A candidatura dele serviu apenas para eleger o candidato de Ouricuri”, disparou.
Paulo Câmara
Segundo Pimentel, a vitória de Paulo Câmara, que inicialmente tinha a avaliação de que a reeleição seria muito difícil, se deu pela retirada da candidatura de Marília Arraes e com o que ele chamou de reconciliação circunstancial com o PT.
”Em função da própria rejeição que o governador tinha, mas que ao longo da campanha esses índices foram diminuindo, devido a forma que o PSB conduziu a questão da retirada da candidatura de Marília Arraes, e principalmente a reconciliação circunstancial com o PT, esses dois fatores foram determinantes para a reeleição do governador”, frisou. Ouça abaixo a entrevista na íntegra: