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Mercadante pontua erros do governo, elogia PSDB e propõe ‘acordo suprapartidário’

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Ministro da Casa Civil fez afago na oposição e pediu apoio para o que chamou de responsabilidade fiscal.

O Globo

BRASÍLIA – O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, admitiu nesta quarta-feira que o governo cometeu erros -sem especificar quais – e pediu apoio da oposição para o que chamou de responsabilidade fiscal. O ministro foi elogioso ao PSDB, lembrando que a gestão dos tucanos foi marcada pelo controle da inflação, e pediu um apoio suprapartidário para questões que envolvem política de estado, como a indústria naval.

— Vivemos um momento politizado, com erros que cometemos, e se comete quando se governa — admitiu.

— Vocês têm experiências importantes na administração de estados e do Brasil e precisamos ter pactos de política de estado que vão além do governo — afirmou, dirigindo-se ao presidente da Comissão de Minas e Energia, Rodrigo de Castro (PSDB-MG).

— Existem questões de responsabilidade fiscal, como controle da inflação que vocês fizeram e foi importante para o país. Tem que ter um acordo suprapartidário — sugeriu.

Sobre a oposição, Mercadante elogiou o papel dela como fiscalizadora.

— Eu senti uma oposição fiscalizando, cobrando, exigindo, mas muito elegante no debate, tratando de políticas públicas, e fiz questão de tratar com a mesma elegância, reconhecendo a importância histórica que eles tiveram no governo do país, especialmente na contribuição da estabilidade econômica do país, e que esse passado, esse programa, essa história, não pode se transformar agora nesse debate de simplesmente de confrontação, de intransigência e de radicalização. o Brasil precisa de bom-senso, de equilíbrio, de estabilidade — declarou.

Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), autor do requerimento que convidou Mercadante a comparecer, agradeceu a presença dele, mas lembrou que em junho, quando se discutia na comissão a convocação do ministro, os líderes do PT, Sibá Machado (AC), e do governo, José Guimarães (PT-CE), se esforçaram para evitar que ele comparecesse.

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