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Medo da PF: Buscando foro privilegiado, Geraldo Júlio vai se candidatar a deputado federal

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Foto: reprodução

Humilhado pela cúpula do próprio partido que lhe descartou como candidato a governador, o ex-prefeito Geraldo Júlio (PSB) não quer ficar “na chuva” a partir de 2023. Para isso, segundo fontes de bastidores, quer que o PSB lhe entregue “de bandeja” 150 mil votos para ser deputado federal. O objetivo de Geraldo é manter o foro privilegiado. Segundo fontes no próprio PSB, Geraldo continua usando da estrutura de SUAPE em seu novo plano. As licitações da Secretaria de Geraldo no comando de SUAPE assustaram a própria cúpula do PSB. Foram várias licitações que causaram repulsa da sociedade, como a compra de R$ 15 milhões em móveis de alto luxo, cancelada só após a denúncia do Blog. Outro ponto que chamou atenção nas licitações da Secretaria de Geraldo é o constante uso de orçamento sigiloso, destoando de outros órgãos da administração estadual.

Agora a Secretaria de Geraldo, na ânsia de fomentar a candidatura a deputado, quer fazer até pracinha de distrito com orçamento sigiloso, para espanto de fontes no próprio Poder Executivo Estadual. A Secretaria de Geraldo lançou edital de licitação para construção de uma “pracinha” no Engenho Massangana, a ser paga com recursos de SUAPE. O que espantou as fontes no Governo foi a gestão de Geraldo mais uma vez usar mão de um orçamento sigiloso até para construir uma pracinha. “O valor será sigiloso conforme art. 34 da Lei Federal 13.303/2016”, diz a justificativa oficial. A Secretaria de Geraldo tem pressa, já marcou a abertura das propostas para 7 de março.

Sobre a candidatura de deputado federal, Geraldo também enfrenta problemas à frente. Para não fazer “feio”, o ex-prefeito quer uma votação boa, no patamar de pelo menos 150 mil votos. Acontece que o PSB pode não ter esta quantidade de votos à disposição, a não ser que sacrifique a votação de Pedro Campos, irmão do prefeito do Recife João Campos. Geraldo não quer se eleger com uma votação “pífia”, para isso quer ser eleito sendo pelo menos o segundo mais votado do partido, não aceitando ter menos de 100 mil votos de bases. A definição do futuro de Geraldo se dará no prazo de desincompatibilização no início de abril. Caso não seja candidato, Geraldo ficará no cargo até o fim do governo atual, mantendo ao máximo de tempo o seu foro privilegiado. (Blog do Magno)

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