Na UFPE, o repasse foi de R$ 12,8 milhões, o que significam 8% do orçamento. O dinheiro é usado para pagamentos de serviços como limpeza, conta de água, fornecimento de energia e segurança, por exemplo. O valor corresponde ao mês de junho.
“O desbloqueio permite a UFPE seguir com seu planejamento orçamentário, garantindo o pleno funcionamento da instituição até o fim deste ano”, explica o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan), Thiago Galvão.
De um total de R$ 162 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), a UFPE já havia recebido R$ 64,8 milhões, cerca de 40%, até março.
Com recursos bloqueados, a universidade estava impedida, diz Thiago, de fazer contratos para a realização de serviços como limpeza e segurança, já que não havia previsão para recebimento de verbas federais.
Para a Rural, o MEC liberou na terça-feira R$ 7 milhões do orçamento de manutenção (representa 7,96% do total previsto). Somando esse valor ao que já foi repassado até agora, em 2019, dá R$ 39,9 milhões (45,36% do orçamento).
Conforme a universidade, também foi desbloqueado o restante de recursos que haviam sido contingenciados em maio, R$ 27,9 milhões.
JUSTIÇA
Na semana passada, a Justiça Federal da Bahia havia determinado que o Ministério da Educação (MEC) suspendesse os cortes em universidades federais. Todas as instituições tiveram 30% do orçamento bloqueados entre o final de abril e início de maio.
A medida motivou diversas manifestações Brasil afora, além de uma força-tarefa entre reitores e parlamentares, em Brasília, para tentar reverter a situação. (com informações da Ascom da UFPE e da UFRPE)