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Maio Laranja: Mês de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes; assista entrevista

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Foto: Blog do Roberto

Para falar sobre o assunto, o jornalista Roberto Gonçalves, recebeu a coordenadora de média complexidade da SDSH/CREAS, de Araripina, Francisca Barreto, e o coordenador do CT, Filemon Alencar

No dia 18 de maio de 1973, a menina Araceli Sánchez Crespo, de oito anos, foi sequestrada, drogada, violentada sexualmente e assassinada, no estado do Espírito Santo. 18 anos depois, os três réus acusados de matar a menina foram absolvidos e o crime permanece impune até hoje.

A partir deste caso e de mobilizações, foi criado no dia 18 de maio o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes, com a aprovação da Lei Federal 9.970/2000, e o mês ficou conhecido como Maio Laranja.

Para falar sobre o assunto, o jornalista Roberto Gonçalves, recebeu nesta terça-feira no programa Araripina Urgente, da Arari FM, a coordenadora de média complexidade da SDSH/CREAS, de Araripina, Francisca Barreto, e o coordenador do Conselho Tutelar, Filemon Alencar. Assista a entrevista na íntegra:

O que é violência sexual contra Crianças e Adolescentes?

É uma violação dos direitos sexuais, que pode ocorrer pelo abuso ou exploração do corpo e da sexualidade de crianças e adolescentes, seja pela força, persuasão ou ameaça, ao envolver meninas e meninos em atividades sexuais, as quais são impróprias para a sua idade cronológica ou para seu desenvolvimento físico, psicológico e social.

De acordo com as leis brasileiras, configura violência sexual atos praticados com pessoas de idade inferior a 14 anos. A alegação de consentimento por parte da criança ou do adolescente em atividades sexuais, pela lei deve sempre ser questionada, uma vez que crianças e adolescentes são considerados seres humanos em condição peculiar de desenvolvimento, cuja capacidade de autonomia para consentir ou não está ainda em processo de construção.

Como Denunciar

Se houver quaisquer suspeitas de violência ou exploração sexual infantil, os pais, responsáveis ou a própria vítima podem ligar para o Disque 100 ou buscar o Conselho Tutelar mais próximo.

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