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Mãe de Beatriz protesta, desabafa e questiona trabalho da Polícia Civil de PE

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Mãe de Beatriz Mota organiza protesto e questiona trabalho da polícia
A menina Beatriz Angélica Mota foi assassinada com 42 facadas em dezembro de 2015 – Foto: Reprodução/ Facebook

Mais de três anos após o crime, familiares e amigos da menina Beatriz realizam mais um protesto na Delegacia de Petrolina. A manifestação marcada a manhã desta sexta-feira (19), ocorre um dia depois de um fato que aumentou o sofrimento dos pais da criança. Eles receberam uma informação do paradeiro de Alisson Henrique de Carvalho Cunha, de 40 anos. O técnico de informática é suspeito de apagar as imagens do circuito interno do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela justiça estadual em dezembro do ano passado por falso testemunho e fraude processual. Beatriz Mota, na época com 7 anos, foi assassinada com 42 facadas durante a festa de formatura em dezembro de 2015.

Cerca de 5 mil pessoas participaram do evento que tinha como uma das concluintes a irmã da vítima.

Atualmente, o inquérito é composto por mais de 4  mil páginas agrupadas em 19 volumes. Até agora ninguém foi preso e sequer a motivação foi desvendada pela polícia, apesar dos esforços de pessoal e de tecnologia.

Depois de passar na delegacia, os pais da menina foram até o fórum em busca de uma ordem judicial para entrar no endereço do foragido. A mãe de Beatriz, a professora Lúcia Mota iniciou uma greve de fome para sensibilizar o poder judiciário.

A autorização foi concedida e informações extra-oficiais apontam que Alisson Henrique de Carvalho Cunha não foi encontrado. A mobilização voltada a prender o técnico em informática conta com o Disque Denúncia e uma recompensa de R$ 10 mil.

Lucia Mota, mãe de Beatriz, cobra o desfecho do mistério com as respostas a tantas perguntas e a prisão do ou dos envolvidos. “Eu tive a impressão de que realmente a Polícia Civil não tem interesse em solucionar o caso Beatriz”, desabafou.

Polícia se pronuncia

Em nota a Polícia Civil diz entender o sofrimento do casal Lucia Mota e Sandro Romilton desde dezembro de 2015. A delegada Polyanna Neri não pode detalhar as investigações porque o caso segue em segredo de justiça.

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