Lucinha Mota ainda disse acreditar que o alvo do brutal crime não era a sua filha
Blog do Britto / Foto: reprodução
A mãe da menina Beatriz Angélica, Lucinha Mota, voltou a dizer que o crime brutal que tirou a vida de sua filha de sete anos de idade foi arquitetado por várias pessoas. “Foi muita covardia, muita crueldade, muita maldade. Não tem nome que descreva a personalidade dessas pessoas que planejaram. O perito dr. Gilmário [Lima], ele é um dos melhores do país, deixou isso muito bem claro. Isso foi manipulado, com bastante dias de antecedência, eles planejaram tudo com detalhe”, afirmou, durante o Talk Show do Blog do Britto, ontem (25).
Lucinha disse que, antes do crime, já havia participado de várias festas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, mas, após a morte da sua filha, percebeu vários erros. “Eu participei de todas as festas dos meus filhos no Colégio Auxiliadora, e todas as festas eram muito bem organizadas e controladas. Após tudo que aconteceu, a gente percebe inúmeros erros. Então, teve alguma coisa de errado ali, é obvio, é viável.”
Questionada se ela acredita que o assassino de Beatriz seja mesmo o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança ao lado do colégio, ela disse que sim e justificou. “Temos um contato mais direto com a polícia, ela nos passa mais informações a respeito do caso. Foram montados pontos estrategicamente de acordo com o tempo onde cada funcionário estava, onde cada convidado estava, onde as testemunhas estavam. Eu acredito nessa ideia da polícia, sim. Até porque a polícia tem o perfil genético e as características batem”, argumentou Lucinha.
Não era o alvo
A mãe de Beatriz ainda disse acreditar que o alvo do brutal crime não era a sua filha. “Eu sempre tive aquilo dentro de mim, que não era para a minha família, mas eu precisava ouvir de um especialista. Uma das delegadas da inteligência foi muito direta e disse: ‘Lucinha, pode tranquilizar sue coração, porque o crime não foi para a sua família’. E ela pontuou diversos motivos que confirmam que o crime não foi para a nossa família. Nós morávamos numa chácara que não tinha segurança pública, quem estivesse planejando, poderia fazer algo muito pior, não iria para uma escola com quase 3 mil pessoas fazer essa crueldade”, ressaltou, dizendo ter “certeza absoluta que a polícia vai resolver o Caso Beatriz, porque hoje é pessoal para a polícia”.