O presidente Luiz Inácio Lula da Silva juntou-se neste sábado à cúpula dos líderes do G7 que está sendo realizada na cidade de Hiroshima, no Japão, juntamente com os líderes de Índia, Indonésia e Vietnã, outros dos países convidados para o evento.
Lula foi recebido pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, na cerimônia oficial de boas-vindas que aconteceu a partir das 14h30 (hora local, madrugada de sábado no Brasil) no Grand Prince Hotel, em Hiroshima, sede da cúpula do Grupo dos Sete que será realizada até domingo. O presidente, acompanhado da primeira-dama Janja Lula da Silva, posou sorridente para fotos antes de participar da primeira sessão da cúpula em que estariam os líderes convidados.
Além de Lula, que assumirá a presidência rotativa do G20 no próximo ano, participaram da reunião o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que atualmente lidera este fórum internacional; e o presidente indonésio, Joko Widodo, que está à frente da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). A eles também se juntam os mandatários de Comores e Ilhas Cook, que por sua vez presidem a União Africana e o Fórum das Ilhas do Pacífico, bem como os de Austrália e Coreia do Sul.
Nesta sessão ampliada do G7 com países convidados, serão discutidos desenvolvimento, segurança alimentar e energia, enquanto outra rodada posterior de discussões neste sábado tratará de sustentabilidade e mudança climática. O primeiro-ministro japonês manifestou a sua vontade de abordar os “desafios globais” juntamente com este grupo de países denominado do “sul global”, com vista a ter em conta as suas opiniões e a procurar soluções conjuntas mais construtivas. Espera-se que, além dos assuntos mencionados, o G7 aborde a situação da guerra na Ucrânia com os países convidados, em discussões das quais também participará o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Aproveitando sua presença em Hiroshima, Lula manteve encontros bilaterais com Kishida, Widodo e com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese; além disso, pretende se encontrar, à margem da cúpula, com Modi; com o presidente francês, Emmanuel Macron; e com o chanceler alemão, Olaf Scholz.