Por volta das 11h20 (horário de Brasília) desta quarta-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou com sua com sua comitiva na China para dar início a mais uma agenda diplomática do governo. A viagem começou nesta terça, 11, por volta das 7h30 e durou mais de 30 horas, escalas em Lisboa, em Portugal, e em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o chefe de Estado brasileiro e a primeira-dama Rosângela Lula da Silva terão que fazer um novo teste de Covid-19 para se encontrarem com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta quinta-feira, 13. O procedimento é exigido pelo governo chinês e padrão para reuniões com políticos de países estrangeiros. Ambos já haviam feito um teste antes de embarcarem para o país asiático. Em 2023, China e Brasil celebram 50 anos de relações comerciais e a viagem tem como objetivo fortalecer a relação com o país, que é o principal parceiro comercial do Brasil, responsável em 2022 por um volume comercializado de US$ 150,4 bilhões. Deste montante, foram cerca de US$ 89,7 bilhões em importações de produtos brasileiros, como soja e minérios, e US$ 60,7 bilhões em exportações para o mercado nacional.
A previsão é de que o presidente compareça à cerimônia de posse de Dilma Rousseff no comando do Banco de Desenvolvimento do BRICS, em Xangai, na quinta-feira, 13. Em seguida ele fará uma visita à empresa de tecnologia Huawei e depois se reúne os chefes executivos da montadora BYD e da multinacional de comunicações CCCC. Na sexta-feira, 14, ocorre a solenidade com o presidente Xi Jinping, na qual está prevista a assinatura de acordos bilaterais, uma reunião fechada entre os chefes de Estado e um jantar oficial. Após completar a agenda na China, Lula fará uma escala em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para outra visita oficial antes do retorno ao Brasil.