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Lucinha Mota cobra responsabilidade do governo Lula sobre abastecimento dos projetos Fulgêncio, Brígida e Caraíbas

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Foto: divulgação

Vereadora de Petrolina cobrou mobilização urgente das representações políticas do estado, dos deputados e do governo federal para resolver o problema em definitivo

A vereadora Lucinha Mota (PSDB) manifestou, na sessão legislativa da Câmara municipal de Petrolina, na última terça-feira (19), total e irrestrito apoio aos trabalhadores e trabalhadoras dos projetos Fulgêncio, Brígida e Caraíbas, que realizaram protesto cobrando atenção ao abastecimento de água naquelas comunidades.

“Todos aqueles trabalhadores e trabalhadoras que estiveram ali, fizeram uma reinvindicação que é legítima. A água é o bem mais precioso para a vida e ali (nos Projetos), além do abastecimento humano, as pessoas também precisam da água para irrigação. Esse problema vem se arrastando desde a década de 80, quando a Chesf privatizou, passou a responsabilidade para a Codevasf e desde esse tempo fica um empurrando para o outro”, disse.

Lucinha Mota lembrou que a responsabilidade sobre o abastecimento é do governo federal e cobrou atitude dos deputados que representam o sertão: “É importante que as pessoas saibam que a responsabilidade e competência para administrar e distribuir a água é exclusiva do Governo Federal”, disse a vereadora, cobrando um posicionamento dos deputados fedeerais que representam a região.

A vereadora enfatizou que os trabalhadores não se recusam a pagar pelo abastecimento, desde que os órgãos responsáveis assumam suas responsabilidades: “Aqueles trabalhadores não estão se recusando a pagar pelo consumo que é realizado por eles para irrigação e consumo humano. Na verdade o que eles querem é condição de trabalho e que a Chesf ou a Codevasf assumam suas responsabilidades, capacitem as pessoas daquelas comunidades pra que eles possam, produzindo, pagar pelo serviço prestado”, ressalvou.

Lucinha lembrou que o tema diz respeito à sobrevivência de muitas famílias e que a falta de abastecimento pode impactar inclusive na economia local: “O tema diz respeito à sobrevivência daquelas famílias, porque se a água parar, a banana que o petrolinense hoje compra na feira ou no supermercado vai aumentar, o coco também vai aumentar, porque aquela região é responsável pela maior produção de coco e banana da nossa região”, alertou.

Lucinha enfatizou que é necessário uma mobilização urgente das representações políticas do estado, dos deputados e do governo federal para resolver o problema em definitivo.

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