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Jarbas diz que Meirelles “não é do ramo” e defende que MDB apoie candidatura de Alckmin

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“É limpo, correto, honesto e tem credenciais que fazem com que o nome dele se sobressaia nesse cenário pobre que temos”, disse o deputado sobre Alckmin

Por Jovem Pan / Foto: reprodução

Pré-candidato ao Senado pelo MDB de Pernambuco, o deputado federal Jarbas Vasconcelos defende que seu partido apoie o tucano Geraldo Alckmin para a Presidência.

O MDB possui, até o momento, a pré-candidatura de Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda do Governo Temer, para a disputa ao Palácio do Planalto. Entretanto, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o deputado disse respeitar o nome defendido pelo partido, mas defendeu outro posicionamento.

“Tenho maior respeito pelo ministro Meirelles, é técnico comprovado, competente, tem visão geral, ampla, mas não é do ramo. E sendo assim a gente não tem por que caminhar em rumo que vai ter dificuldades, obstáculos que se avolumam. Defendo candidatura de Alckmin. É limpo, correto, honesto e tem credenciais que fazem com que o nome dele se sobressaia nesse cenário pobre que temos”, disse.

Para o deputado, o cenário político atual é de uma “pobreza franciscana” e é preciso unir forças em torno de um nome forte para a disputa, ao que ele reiterou: “nome correto para isso seria o nome de Alckmin”.

Porém, o tucano ainda enfrenta dificuldades de crescimento nas pesquisas, mesmo já tendo disputado a Presidência em outras oportunidades. Jarbas Vasconcelos, por sua vez, defendeu ainda que o eleitor fuja dos extremos. “Eu acho que deve fugir dos extremos, de direita ou esquerda. O Ciro Gomes, por exemplo, tenho impressão de homem limpo, correto, mas é acusado de destempero, de alternar comportamento pra cima e pra baixo. Não é um quadro fácil,é confuso”, explicou.

Sobre os altos índices em pesquisas de votos nulos, brancos e até mesmo pessoas que não votariam em nenhum dos nomes, o deputado federal culpou a mediocridade. “Se há descrença e desalento, indiferença do eleitorado, é porque a classe política motiva isso. Quando ela fica discutindo besteiras, se afasta cada vez mais do eleitor. Brasil passa por dificuldades e ninguém quer enfrentar saúde, educação, infraestrutura, que está cada vez mais precária. O conjunto de coisas mexe muito e é preciso desenvoltura para ver isso”, finalizou. Ouça a entrevista:

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