Os acusados, passaram a ser tratados como criminosos, vivendo o inferno de depoimentos e de Polícia Federal na porta
Por Claudio Humberto / Diário do Poder
Completa 203 dias, nesta sexta-feira (2), a espera pela divulgação das imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Roma (Itália) que podem dirimir dúvidas sobre a confusão entre uma família paulista e a família do ministro Alexandre de Moraes (STF). Os acusados, que passaram a ser tratados como criminosos, vivendo o inferno de depoimentos e de Polícia Federal na porta, negam a agressão alegada.
O caso, que ganhou muitas manchetes à época do ocorrido, vem sendo conduzido pelo ministro Dias Toffoli, colega de STF e amigo de Moraes.
Após alguma espera, autoridades italianas finalmente enviaram em 1º de setembro imagens da confusão, que nunca foram liberadas no Brasil.
Um mês depois, “relatório preliminar” da PF disse que as imagens “pareciam confirmar a agressão”, segundo a imprensa oficial do governo.
No fim de outubro, Toffoli negou acesso da defesa dos acusados às gravações. Em novembro, a Procuradoria-Geral pediu divulgação.