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Irmãos confessam assassinato de indigenista e jornalista desaparecidos no Amazonas, diz jornal

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Foto: reprodução

Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira e Amarildo da Costa Oliveira confessaram o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. Os dois teriam sido mortos no dia 5 de junho. A informação foi relatada ao portal g1 por fontes da Polícia Federal. Bruno e Dom foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), há 10 dias, na região da reserva indígena do Vale do Javari.

Eles partiram da Comunidade São Rafael e seguiam para Atalaia do Norte. O deslocamento deveria durar cerca de duas horas, mas eles não chegaram ao destino.

Oseney, conhecido como “Dos Santos”, de 41 anos, foi detido pela PF nesta quarta-feira (14). Ele teve a prisão temporária decretada e foi interrogado. Oseney é o segundo suspeito de envolvimento no caso preso desde o início das buscas.

No dia 7 de junho, também foi detido o pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como “Pelado”. Após audiência de custódia, ele teve a prisão estendida por 30 dias. Ele nega envolvimento no desaparecimento. Até o momento, nove pessoas foram ouvidas pela polícia.

A PF levou um dos suspeitos na manhã desta quarta para a área de buscas no rio Itaquaí. A equipe de agentes e o suspeito saíram da delegacia de Atalaia do Norte (AM) e foram até o porto da cidade, principal acesso às terras indígenas do Vale do Javari. Mais cedo, os policiais incluíram um cão farejador na equipe de buscas.

Desaparecimento
Dom Phillips, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), há quase 10 dias, na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios. O indigenista denunciou que estaria sofrendo ameaças na região, informação confirmada pela PF, que abriu procedimento investigativo sobre essa denúncia. Bruno Pereira estava atuando como colaborador da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), uma entidade mantida pelos próprios indígenas da região. (Gazeta do Povo)

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