A proximidade da posse do presidente Jair Bolsonaro e do seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, levou setores de inteligência a recomendar o monitoramento de Joesley Batista, sobretudo após a decisão judicial desta segunda (12), que relaxou sua prisão. O temor é que o dono do grupo J&F/JBS use do seu poder e fuja para um país sem acordo de extradição com o Brasil, e fique fora do alcance da Justiça brasileira. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Como está afastado do comando do grupo, a eventual fuga de Joesley não provocaria grandes danos à J&F, segundo avaliam investigadores.
A saída de Joesley do Brasil chegou a ser planejada antes, por ocasião de acordo de delação. Fez até churrasco secreto familiar de despedida.
Joesley se mudou de mala e cuia para os EUA após o acordo em que se livrava de cinco investigações em troca da “cabeça” de Temer.
A mudança de Joesley para os EUA foi revertida pelos escândalos em que se revelou um manipulador e corruptor e não um “paladino”.