A taxa de informalidade caiu de 41,1% para 40,6% na comparação com o trimestre anterior. Porém, ainda representa um total de 38 milhões de informais no Brasil. Nesse grupo estão os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregadores sem CNPJ, os conta própria sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares. De acordo com o IBGE, a queda nos informais se deu devido à redução de contingentes de trabalhadores por conta própria sem CNPJ e também de trabalhadores empregados sem carteira.
Já o desemprego no Brasil havia aumentado para 11,6% no trimestre encerrado em fevereiro, o último antes da pandemia do novo coronavírus se espalhar pelo país, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na terça-feira (31).
O primeiro caso em solo brasileiro foi confirmado no dia 26 de fevereiro. O segundo, três dias depois, no último dia de fevereiro. Durante a pandemia e o período de isolamento social, o IBGE está coletando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) somente por telefone, seguindo as orientações do Ministério da Saúde.
Dados da PNAD de fevereiro mostram que o desemprego atingia 12,3 milhões de desempregados, subindo para 11,6%. No trimestre terminado em novembro, eram 11,2%. O aumento interrompeu dois trimestres seguidos de quedas significativas no desemprego, de acordo com o IBGE. Porém, o instituto destacou que é normal que, no início do ano, ocorra essa interrupção, porque o fim do ano já mostrava uma trajetória de taxas declinantes. (Fonte: Folha PE)