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Inflação na Argentina cresce 7,7% em março e chega a 104,3% nos últimos 12 meses

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Ex-ministro de Lula Celso Amorim e o presidente argentino Alberto Fernandez fazendo o L de Lula

Dados divulgados nesta sexta-feira, 14, mostram aceleração em relação ao mês de fevereiro e superaram expectativas do mercado privado

A inflação na Argentina continua aumentando mês após mês. Em março deste ano, o índice foi de 7,7%, mostrando uma aceleração em relação aos 6,6% registrados em fevereiro e superando as expectativas do mercado privado, que projetou uma alta de 7%. No acumulado dos últimos 12 meses, contabilizados desde março de 2022, a inflação atingiu a marca de 104,3%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgados nesta sexta-feira, 14. Os bens no mês passado tiveram alta de 7,8% em relação a fevereiro, enquanto os serviços aumentaram 7,4%, números que totalizam 105,7% e 100,2%, respectivamente, considerando o acumulado em 12 meses. Dentre os principais aumentos registrados em março, estão o dos setores da educação (29,1%), vestuário (9,4%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (9,3%).

Os preços ao consumidor tinham acumulado alta de 94,8% em 2022, com uma aceleração em comparação com os 50,9% verificados em 2021. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), as pressões inflacionárias continuarão altas na Argentina. Na América do Sul, o país ficou em segundo lugar entre os maiores aumentos de preços registrados no último relatório Panorama Econômico Mundial elaborado pela instituição, com uma inflação de 98,6% em 2023, somente atrás da Venezuela, que tem projeção de 400%.

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