Do G1
O “Washington Post” diz em sua chamada que o “Rio traz seu estilo sambista à cerimônia de abertura da Olimpíada de Verão”. O jornal lembra das dificuldades e más notícias nas preparações para os Jogos, mas conclui que “por uma noite, ao menos, o Rio de Janeiro expôs o que faz de melhor. Este é um país especialista em folia, que todos os anos enche suas ruas com uma alegria inebriada, dançarina de quem beija estranhos no Carnaval. A batida do samba, as plumas e lantejoulas, as modelos e atletas: os brasileiros se prepararam para a cerimônia de abertura durante anos”.
O “New York Times” narrou a cerimônia de abertura em tempo real, através de seus enviados especiais ao Rio e espaço para comentários, inclusive com alguns brasileiros explicando a leitores de outros países o contexto de alguns trechos e homenagens.
O argentino “Clarín” anuncia em sua manchete que o “Rio vibra com uma festa repleta de música, cores e esporte” e elogia a cerimônia e a cidade “por suas cores, por seus fogos de artifício, por sua música, por sua gente, pelo Cristo Redentor, aliás ao fundo como perfeito protetor, ícone universal de uma cidade na qual cabem vários mundos”.
O britânico “The Guardian” também optou por uma cobertura em tempo real, e fez uma brincadeira mencionando um dos integrantes do grupo One Direction ao anunciar a entrada da delegação da Grã-Bretanha, “liderada por Andy Murray, o maior britânico vivo (aceite essa, Harry Styles)”.
O espanhol “El País” deu destaque em sua manchete para o desfile da delegação de seu país, encabeçada pelo tenista Rafael Nadal, e manteve um link em tempo real com comentários sobre a festa. O jornal publicou ainda uma galeria com fotos da cerimônia, sob o título “As imagens de uma festa em que o Brasil celebra sua diversidade”.
Os dois principais jornais franceses também acompanham em tempo real a cerimônia de abertura. Em sua página principal, o “Le Monde” destaca o “Pontapé inicial dos Jogos Olímpicos do Rio” e tem um fundo que destaca um atleta no pódio e o Cristo Redentor. O jornal promete ainda uma cobertura “como se você estivesse lá”.
Já o “Le Figaro” destaca a presença de seus correspondentes na Olimpíada e, em seu tempo real, diz que hoje o Maracanã é “o centro do mundo”, afirmando que todos os olhares se voltam para o estádio, que está protegido por um esquema impressionante.