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Ideb: Pernambuco cresce, mas perde 1ª colocação no ensino médio

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Nas regiões Norte e Nordeste, quase metade dos municípios registraram desempenho inferior à 3,1 / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Pernambuco ficou acima da média nacional de 3,5 e atingiu sua meta, mas perdeu posição para o Espírito Santo e Goiás
JC Online / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Divulgados na manhã desta segunda-feira (3), os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2017 apontam um crescimento desempenho de Pernambuco referente ao ensino médio nas escolas estaduais. Apesar do resultado positivo, de nota 4, com crescimento de 0,1 em relação a 2015, o Estado perdeu o primeiro lugar da tabela e caiu para terceiro, atrás de Goiás (4,3) e Espírito Santo (4,1), respectivamente.

Depois de três edições consecutivas sem alteração, o Ideb do ensino médio avançou 0,1 ponto esse ano, e a média nacional ficou em 3,5. A rede estadual registrou desempenho no Ideb 2017 inferior a 3,0 em três estados: Pará, Rio Grande do Norte e Bahia. No outro extremo, aparecem os estados três primeiros colocados com Ideb igual ou superior a 4,0. No último ano, apenas dois alcançaram a meta estabelecida, sendo eles Pernambuco e Goiás – este último tendo ultrapassado sua meta.

Norte e Nordeste apresentaram os piores índices

Nas regiões Norte e Nordeste, quase metade dos municípios analisados registraram desempenho inferior à 3,1, em contraste com o desempenho do Sudeste, onde apenas 7,7% apresentou esse índice. Apesar da média baixa na região, Pernambuco e Ceará se destacam sendo os únicos estados do Nordeste com menos de 2% de municípios com nota abaixo de 3,1. Todas as demais unidades federativas da região tiveram percentual acima de 44%, sendo o mais alto deles registrado na Bahia (81,3%).

Escolas municipais do Recife têm bom desempenho

Os dados Ideb de 2017 mostram também que o desempenho das escolas municipais do Recife, em relação ao Ensino Fundamental II, apresentaram um crescimento de 12,5% no marcador, indo de 4, em 2015, para 4,5 em 2017, ultrapassando a projeção inicial para o ano, que era de 4,1.

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