Dyllian Muniz de Queiroz, de 45 anos, assassinado na manhã desta quinta-feira (05), dentro de um restaurante no bairro Atrás da Banca em Petrolina tem várias passagens pela polícia.
Sua ficha apresenta crimes praticados no ano de 2012, onde atuava em 15 estados brasileiros, segundo a Polícia Civil sua ordem era para outros criminosos matarem supostos traidores.
Acusado de vários assaltos a bancos no Brasil, Dyllian foi preso em Petrolina também em 2012, e na época encomendou a morte de pelo menos três detentos da Penitenciária Padrão Raymundo Asfora, o Presídio do Serrotão, em Campina Grande. O acusado, mais conhecido como “Monstro” é da Paraíba.
Ele já foi preso seis vezes e cumpriu dez anos de pena, mais ainda tem mais de 38 anos de prisão a serem cumpridos no Presídio de Segurança Máxima da Paraíba.
Segundo a Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, Dyllian Muniz de Queiroz atuava nos seguintes estados: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.
A polícia mapeou dezenas de criminosos coordenados pelo suspeito na Paraíba e em Pernambuco. Segundo a investigação apresentado pela polícia, ele é considerado um dos maiores assaltantes do Nordeste e teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo.
Histórico criminal
O histórico criminal de Dyllian, de acordo com levantamentos da Polícia, registra, somente em 2001, um processo por assalto a um posto de atendimento do antigo Paraiban, em João Pessoa; processo por tráfico de drogas e formação de quadrilhas e assalto em Campina Grande. Em 2002, foi preso na BR-230, transportando armas e munições. No ano de 2003, capturado pela prática de crime de estelionato, em Alagoas, e assalto e formação de quadrilha em Cabedelo, na Paraíba.
Ele ainda respondia por tráfico de drogas em Goiás e pelo sequestro de um oficial da Polícia Militar, quando invadiu o quartel de Salgueiro, em Pernambuco, de onde roubou 58 armas, incluindo fuzis, pistolas e metralhadoras.
Na cidade de Petrolina, o suspeito já se passou por um sucedido empresário, inclusive com cartões de crédito sem limites para suas transações comerciais. Para realizar seus negócios e lavagem de dinheiro, usava uma empresa de operações de crédito com um faturamento anual superior a R$ 500 mil.