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Haddad diz que, se não houver correção de distorções tributárias, alternativa é corte em programas sociais

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Foto: reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (4) que, se o país não corrigir o que ele chama de “distorções tributárias”, a alternativa será cortar programas sociais caros à sociedade.

“Agora, se a sociedade não entender que é preciso corrigir essas distorções, a alternativa vai ser cortar programas caros a essa mesma sociedade”, afirmou o ministro durante evento promovido por um banco.

Ele disse que vai defender junto ao Congresso e à sociedade a manutenção dos programas sociais e o corte das distorções do sistema tributário. “Vou defender sim que mantenhamos programas sociais.”

“Nem todo sistema tributário foi construído a partir de interesses legítimos”, completou.

O ministro citou o que, para ele, é uma dessas distorções. Hoje, segundo Haddad, empresas estão recebendo incentivos fiscais dos estados e usando a verba para despesas de custeio. Além disso, estão abatendo esse crédito da base de cálculo de impostos federais. Segundo ele, isso só poderia ser feito se o incentivo fiscal fosse usado para investimentos, e não despesas de custeio (despesas básicas do dia a dia da empresa).

Segundo Haddad, o governo pretende mandar uma medida provisória para que o crédito só possa ser abatido se for destinado a investimentos.

A medida pode render uma arrecadação anual de R$ 85 bilhões a R$ 90 bilhões, segundo cálculos do ministro. (g1)

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