Após ver o pacote de corte de gastos ser desidratado, o governo Lula não conseguiu votos para aprovar nesta quarta-feira, 18, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que integra o conjunto de medidas de ajuste fiscal.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação da proposta para esta quinta-feira, 19, para evitar uma derrota do Palácio do Planalto e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Os deputados federais aprovaram um projeto do pacote, com novos gatilhos para reforçar o arcabouço fiscal, mas derrubaram a tentativa do governo de cortar emendas parlamentares impositivas para cobrir gastos obrigatórios e cumprir o limite de despesas.
A segunda proposta a ser votada seria a PEC que prevê mudanças no abono salarial, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) e nos supersalários do funcionalismo público.