Em encontro com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reiterou que o país vai continuar considerando Taiwan como parte inseparável da China. Segundo a nota, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, durante a reunião, o mandatário “A parte brasileira reiterou que adere firmemente ao princípio de uma só China, e que o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China, enquanto Taiwan é uma parte inseparável do território chinês. Ao reafirmar o princípio da integridade territorial dos estados, apoiou o desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan. A parte chinesa manifestou o grande apreço a esse respeito”.
A ilha, que Pequim considera como parte de seu território e pretende tomar até mesmo com uso da força, é disputa constante entre China e Estados Unidos. Constantemente, a tensão entre os países aumenta por causa de alguma decisão que desagrada um ao outro. Nesta semana, por exemplo, durante três dias, Pequim simulou uma tentativa de ataque a Taiwan. Operação que segundo o governo foi bem sucedida e uma resposta ao recente encontro entre a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e encontrar com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin Mccarthy.
A declaração brasileira gera mais uma divergência entre o país e os EUA. Vele lembrar que o Brasil se recusou a enviar armamentos para Ucrânia e, recentemente, firmou um acordo com o chineses que a transação comerciais entre os países não vai mais ser realizado com uso do dólar, e na quinta-feira, 13, durante cerimônia de posse de Dilma Rousseff no banco dos BRICS, questionou o uso do dólar como moeda universal para a realização de negócios entre os países.