O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, Rafael Cavalcanti, afirmou na manhã desta sexta-feira (13) que a paralisação de 24 horas, deflagrada hoje, pela categoria, também exige do Governo a equiparação salarial com a média nacional.
“Somos a polícia que hoje mais produz, mais investiga, muito a cima da média nacional que gira em torno de 20% da elucidação dos crimes, em homicídios isso baixa para 16%. Aqui em Pernambuco a Polícia Civil esta resolvendo cerca de 65% dos crimes, mesmo com as precárias infraestrutura”, destacou.
Rafael salientou que a solicitação de restruturação salarial foi apresenta há mais de um ano ao Governo, e que os 33% a mais da jornada de trabalho que a polícia civil não recebe era uma das demandas, porém, até agora, nenhum reajuste foi feito na folha desses profissionais da segurança pública.
“O governo faz ouvido de mercador, vira as costas, quer que a gente continue produzindo, e quando a gente ousa reclamar, ele ameaça com punição, demissão e quer que o sinpol, ao invés de mostrar o problema e apontar as soluções, que a gente se cale e aceite tudo goela abaixo. E aí, nem a categoria nem a diretoria do Sinpol não vai se subjugar nem vai se curvar diante de uma posição completamente arbitrária e até criminosa por parte do governo com uma categoria tão importante como a nossa”, destacou.
O vice-presidente enfatizou que não há data, ainda, para outras paralisações, mas que a classe se reunirá novamente no dia 19/03 para entregar oficialmente o Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) no Palácio do Campo das Princesas em Recife. “É um movimento de valorização para que a gente atenda melhor a população”, assegurou durante entrevista ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM.
