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Governo exclui prefeito de Araripina

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Raimundo Pimentel (PSL), disse que não foi convidado para a programação oficial do governador Paulo Câmara (PSB), hoje, pela manhã, no município

Por Magno Martins / Foto: reprodução

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), não foi convidado para a programação oficial do governador Paulo Câmara (PSB), hoje, pela manhã, no município. Numa conversa com este blogueiro, ele disse que soube da presença da comitiva governamental por terceiros e reclamou do que classificou de atitude mesquinha do Governo.

Aliado do senador Armando Monteiro, pré-candidato a governador em 2018, Pimentel disse que se tivesse sido convidado, ao contrário do que ocorreu com o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), iria com a maior satisfação receber o governador por tratar-se de uma questão institucional. O prefeito está profundamente desapontado por outro motivo, que julga mais grave.

Segundo ele, o Governo tomou à força o prédio pertencente ao município, por decisão judicial, que ele estava projetando para abrir o centro de convenções e turismo, para abrigar a Companhia Independente da Polícia Militar. “O prédio é do Estado, mas uma medida judicial garante o direito do município de usá-lo há mais de dez anos”, disse Pimentel, adiantando que o espaço foi tomado sem sequer um prévio comunicado.

“Nunca vi uma ação tão arbitrária, passando por cima de uma decisão judicial”, disse. Pimentel está no comando da Prefeitura desde 1 de janeiro, depois de derrotar as forças aliadas do governador no município, hoje lideradas pela deputada Roberta Arraes, esposa do ex-prefeito Alexandre Arraes, que foram convidados para acompanhar toda a programação do governador.

Pimentel disse que desde que foi eleito vem tentando uma audiência com o governador, mas as portas do Palácio têm sido fechadas para ele. “O governador tem todo o direito de receber quem quiser, mas vir ao município sem convidar a maior autoridade é um tremendo equívoco”, afirmou. Ressaltou, por fim, que, a partir de agora, o governador não tem mais razão de incriminar o prefeito de Garanhuns. “Se Izaias foi deselegante com o governador, comigo o governador foi muito mais”, desabafou.

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