Para adequação ao atual momento e retorno das aulas, o dinheiro pode ser usado, por exemplo, para comprar materiais e insumos, como itens de limpeza, máscaras, termômetros e álcool
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O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, destinou R$ 454,3 milhões para prefeitos de todo o Brasil para ajudar no retorno das aulas presenciais em escolas de educação básica. As verbas são para adequação aos protocolos sanitários de combate ao coronavírus. Para Pernambuco, o valor que será repassado vai ser de R$ 20, 3 milhões, segundo a jornalista Maragarida Azevedo, do Jornal do Commércio.
Pernambuco é o nono estado da Federação que receberá mais recursos. O montante será dividido entre os 184 município, além do arquipélago de Fernando de Noronha. Os valores vão ser utilizados na compra de materiais e insumos, como produtos de limpeza, áçcool, máscaras e termômetros.
Devido a pandemia, as unidades de ensino estão de portas fechadas desde 18 de marços, tanto as públicas quanto as particulares. O mais recente decreto do governo Paulo Câmara suspendeu as aulas presenciais até terça-feira (22). Contudo, a gestão estadual junto ao Comitê de Enfrentamento à Covid-19, deve avaliar os dados do vírus no estado e decidir se mantém o não funcionamento dos colégios.
Dentre as cidades que receberão o repasse, Recife será a que mais vai ter recursos do Ministério da Saúde. Cerca de R$ 1, 58 milhão serão enviados à capital pernambucana.
Para Bolsonaro, escolas não deveriam ter fechado durante a pandemia
O presidente Jair Bolsonaro proferiu que escolas não deviam ter sido fechadas durante a pandemia do novo coronavírus. O novo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também concordou com o mandatário e afirmou ser um “absurdo” que os alunos ainda estejam sem aulas presenciais.
Em defesa do próprio ponto de vista, Bolsonaro sustentou a tese de que há estudos realizados em diferentes países que comprovam que de a chance de letalidades de crianças e jovens, ao serem acometidas pela Covid-19 é “próxima do zero”.
“Nós falamos naquele momento, conforme alguns estudos pelo mundo, que as crianças e os jovens, em especial os abaixo de 40 anos, uma vez acometidos pelo vírus, a chance de partirem para a letalidade era próxima de zero”, ressaltou o presidente.