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Governo Bolsonaro anuncia investimentos de R$ 807,7 mi em PE até dezembro; Araripina na lista

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Foto: Claudio Gomes/Amupe

O valor seria distribuído entre 22 municípios nessa primeira fase. No Araripe estão na lista, Ouricuri, Exu, Moreilândia, Santa Filomena, Araripina, Granito, Bodocó, Trindade e Ipubi

Foto: Claudio Gomes/Amupe

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, participou na tarde desta quinta-feira (3) de uma reunião na sede da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Recife. Ao lado dele, a secretária especial de Assuntos Federativos, Deborah Arôxa, falou sobre investimentos do governo Bolsonaro em Pernambuco até o fim do ano.

Segundo Arôxa, o governo federal pretende repassar R$ 807,7 milhões para Pernambuco até dezembro de 2019. O valor seria distribuído entre as áreas de água, esportes, defesa civil, habitação, hospitalar, hidrovias, pavimentação, praças, saneamento, transporte, segurança pública e urbanização.

O valor seria distribuído entre 22 municípios pernambucanos nessa primeira fase. São eles: Petrolina, Santa Cruz do Capibaribe, Floresta, Ouricuri, Exu, Jaboatão dos Guararapes, Moreilândia, Santa Filomena, Ipojuca, Araripina, Granito, Custódia, Sertânia, Bodocó, Trindade, Inajá, Arcoverde, Ipubi, Ibimirim, Betânia e Manari.

O plano do governo é investir em 1450 cidades nordestinas em 4 anos.

O dinheiro é oriundo de recursos da União, entre investimento e crédito. Segundo Arôxa, o valor vem sendo investido desde maio, quando o Plano Nordeste foi anunciado pelo gestão Bolsonaro.

Na ocasião também estavam presentes os deputado federais Luciano Bivar (PSL-PE), Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), além do prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB). O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) também foram convidados para o evento, mas não compareceram.

O presidente da Amupe, José Patriota, leu uma carta da associação com pontos de reivindicação. Os prefeitos querem que o governo federal se comprometa a articular junto ao Congresso para a aprovação da PEC que inclui municípios na reforma da Previdência.

Também pedem a aprovação da PEC da Cessão Onerosa, que garante porcentagem dos lucros do pré-sal na Bacia de Santos para as cidades. Outra demanda é a transferência direta de recursos da União para os municípios.

Na reunião, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos afirmou que as queimadas na Amazônia são causadas por “bandidos” que se aproveitam de um costume indígena. Em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) acusou indígenas por incêndios na região amazônica.

“O caboclo, o índio, todo ano queima a rocinha dele. É uma cultura rudimentar… O criminoso pega três caras com motosserra, em março, e derruba várias árvores. Em junho, que é quando o índio faz sua queimada, a árvore que o bandido derrubou vai estar como? Seca. O bandido vai lá e coloca gasolina e tudo está igual palha, o fogo se espalha”, disse Luiz Eduardo Ramos.

O ministro também citou problemas de poços artesianos do Exército, no sertão alagoano. “São mais de 200 poços perfurados inoperantes. Infelizmente, alguns prefeitos assumem e dizem: ‘não foi da minha gestão’. As bombas de água caem dentro dos poços e a estrutura fica abandonada”, afirmou.

Pela manhã, o ministro Ramos esteve em Jaboatão dos Guararapes ao lado do prefeito Anderson Ferreira (PSC) e visitou as obras do Espaço Cidadania, um projeto semelhante ao Compaz, do PSB.  É a segunda vinda de um ministro do governo Bolsonaro ao município da Região Metropolitana do Recife.  Em 17 de setembro, a ministra da Família, Damares Alves, também esteve em Jaboatão. (Fonte NE 10)

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